sábado, 5 de janeiro de 2008

A SECA


A terra partida ressecada, desidratada Estruturada para receber a dor de um povo Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,Fundos como as rugas de sua gente tão sofridaVão se abrindo, chorando a água para os mananciais.E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.Não há preces, não há esperanças, só desilusões.Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.
Plantando No Céu e Colhendo No Inferno!!!

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